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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

[Em 2007]

Sabe, você tem permanecido intacto nos meus pensamentos.
Às vezes eu fico pensando no quanto o ser humano é vulnerável. Você chegou, subtraiu violentamente meus sentidos, roubou minhas palavras sem que eu percebesse, guardou meus pensamentos embaixo da sua cama.Me assusta saber que existe n'algum canto uma pessoa que é capaz de transcrever as minhas palavras, e caminhar os meus passos, e ditar as minhas regras, e sentir todo e qualquer sentimento na mesma intensidade que eu sinto, aqui, longe. Me assusta saber que eu cultivo tudo isso aqui dentro desenfreadamente. Não quero saber onde vai parar. Eu só queria entender por que eu acordo querendo te falar bom dia e durmo precisando te falar boa noite.

Eu sou vulnerável à você.
E quer saber? Eu até gosto.

[Da série: textos engavetados há tanto tempo que já nem me lembrava mais.]

2 comentários:

  1. Que susto.
    Por um instante achei que era texto de agora.
    Mas, pensando bem, tenho certeza que é.
    Toma jeito, rapá!

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  2. é tudo questão de retina.
    e mais nada.
    =)

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